sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dia da Consciência Negra

Dia da Consciência Negra



No doa 20 de novembro de 1960, começa a celebração e reflexão sobre a conciência negra no Brasil. Essa data foi escolhida em função da morte do Zumbi dos Palmares em 1695. Daquela época até os dias de hoje, muitas lutas aconteceram e foram criadas várias organizações no sentido de discutir e elaborar políticas públicas para atender minimamente essa comunidade.
A população negra no Brasil continua sendo marginalizada e vive uma constante busca de um lugar ao sol, tentando se libertar do sistema preconceituoso e racista às vezes invisível imposta pelos dominantes de peles brancas. Mesmo não sendo admitida pelas autoridades que a discriminação existe, ela está impregnada no sistema de organização da nossa sociedade.

A discriminação tanto faz parte da cultura imposta para atender interesses individuais de pequenos grupos poderosos, que ela aparece de várias formas como: negros, idosos, indígenas, gordo, magro, por morar nas periferias, por questões religiosas, pela profissão, muitas vezes absolvidas pelos próprios descriminados

O Brasil é um pais capitalista, e o capitalismo também provoca vários tipos de discriminação e dominação de grupos sociais. Não podemos esquecer que vivemos na era da globalização e convivemos com influências externas, principalmente de países Europeus.

A comunidade negra costuma abordar temas importantes nesse momento de reflexão como: a inserção no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia e a inferiorização perante a sociedade.

Apesar da luta contra o racismo ainda está longe o seu fim. Como forma de recompensa ao grande prejuízo moral que esta comunidade teve ao longo desses 510 anos do Brasil., os negros recentemente obtiveram grandes vitórias. Exemplo disso foi a constituição de 1988, quando o racismo foi finalmente incluído como crime inafiançável, podemos citar também a aparição de negros no Cenário político e de outras aparições. E claro que não podemos esquecer das entidades protetoras dos direitos dos negros. Dessa forma esperamos que o Brasil num futuro próximo, venha realmente a ser uma nação igualitária.



Leonardo Freitas Nunes

Professor de Geografia e Bancário